O Composto dos Compostos.pdf

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O COMPOSTO DOS COMPOSTOS
DE
ALBERTO O GRANDE
© E.I.E. CAMINHOS DA TRADIÇÃO.
E.I.E. Caminhos da Tradição
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Alberto Magno (1193-1280)
Alberto Von Bollstadt, também conhecido como Alberto de
Colônia ou Santo Alberto Magno frade dominicano, filósofo, Bispo de
Regensburg e doutor da Igreja, santificado em 1931, estudou em Pádua,
ensinou em Paris e em Colônia, onde dirigiu durante muitos anos o
Studium Geral
da Ordem Dominicana. Era muito culto, físico, químico,
conhecia o hebraico e o árabe, estudava astronomia, metereologia,
mineralogia, zoologia, botânica, filosofia e teologia (matérias que teve
Tomás de Aquino como aluno), ciências naturais e teve o indiscutível
mérito de introduzir o pensamento de Aristóteles na cultura do seu
tempo e de fundar o aristotelismo cristão. Escreveu diversas obras de
magia que se tornaram populares:
O grande Alberto, O pequeno Alberto
e Os Admiráveis Segredos de Alberto - O Grande,
de maneira especial,
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continuam
sendo
no
ainda
que
úteis
diz
para
muitos
à
ensinamentos,
e
às
particularmente
respeito
adivinhação
correspondências mágicas. Também escreveu livros sobre Tecelagem,
Navegação e Agricultura. Tornou-se famoso por seu vasto conhecimento
e por sua defesa da coexistência pacífica da ciência e da religião. Ele é
considerado o maior filósofo e teólogo alemão da Idade Média. Ele foi o
primeiro intelectual medieval a aplicar a filosofia de Aristóteles no
pensamento cristão. Foi chamado o "Doutor Universal".
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Não ocultarei uma ciência que me foi revelada pela graça de Deus,
não a guardarei enciumadamente para mim somente por temor de
atrair sua maldição. Qual a utilidade de uma ciência guardada em
segredo como um tesouro escondido? A ciência que aprendi sem ficções
transmitirei sem pena. A inveja transtorna tudo, um homem invejoso
não pode ser justo diante de Deus. Dizer que procede do Espírito Santo
é simplesmente um modo de expressar-se. Ninguém pode dizer Nosso
Senhor Jesus Cristo sem indicar implicitamente: Filho de Deus Pai, por
operação do Espírito Santo. Da mesma maneira esta ciência não pode
ser separada daquele que me a ensinou.
Não fui enviado para todos, senão tão somente para quem admira
o senhor em suas obras e aos que Deus julgou dignos. Que quem tenha
ouvidos para ouvir esta comunicação divina, recolha os segredos que
me foram transmitidos pala graça de Deus e que não o revele jamais a
quem não for digno deles.
A Natureza deve servir de base e modelo à ciência, por isso a Arte
trabalha de acordo com a Natureza em tudo o que pode. Portanto é
imprescindível que o artista observe a Natureza e opere como ela opera.
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SOBRE A FORMAÇÃO DOS METAIS EM GERAL
PELO ENXOFRE E PELO MERCÚRIO
Tem
se
observado
na
natureza
dos
metais,
tal
como
a
conhecemos, de ser criada de uma maneira geral pelo Enxofre e pelo
Mercúrio. Tão somente a diferença no cozimento e na digestão produz a
variedade de espécies metálicas. Por mim mesmo pude observar que em
um único recipiente, quero dizer, em um único filete, a Natureza havia
produzido vários metais e prata, disseminamos de todos os lados. Em
efeito temos demonstrado claramente em nosso
“Tratado dos Minerais”
que a geração dos minerais é circular, com facilidade se passa de um ao
outro seguindo um círculo, os metais vizinhos têm as propriedades
semelhantes, por isso a prata se transforma mais facilmente em ouro
que qualquer outro metal.
Não há mais que mudar na prata a cor e o peso, o que é fácil.
Porque uma substância de por si compacta, aumenta facilmente de
peso. E como contém o enxofre amarelado, também sua cor será fácil de
transformar.
O mesmo acontece com os demais metais: o Enxofre é por assim
dizer o Pai e o Mercúrio a Mãe dos outros metais. Por meio desta
comparação queremos dar a entender que o alquimista deverá antes de
tudo, tirar do metal a especialidade que a Natureza lhe deu e depois que
proceda como procedeu a natureza com o mercúrio e o enxofre
preparados. E purificados seguindo sempre o exemplo da Natureza.
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