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CURSO DE

3

 

 

 

 

 

CURSO DE

 

 

ENCANTAMENTOS

 

 

&

 

 

MAGNETISMO

 

 

MÓDULO XV

 

 

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Nota: Para uma conveniente compreensão da linguagem especial usada pelos hermetistas, devemos recordar que a alquimia tem por objetivo uma operação chamada Grande Obra. 0 resultado por ela obtido leva o nome de transmutação dos metais em ouro ou prata: trata-se da obtenção de uma modificação nos princípios representados pelos planetas do sistema solar, a fim de que possam ser identificados com aqueles representados pelo Sol (ouro) ou pela Lua (prata).

 

A alquimia considera que a Grande Obra pode ser realizada de duas maneiras, ambas comparáveis, mas sem serem positivamente superpostas. Uma é a dos filósofos, outra a dos sábios.

 

Seja como for, de uma ou outra maneira, a matéria da Grande Obra é concebida como sendo composta de três princípios vizinhos: o sal, cujo caráter é fixo, o enxofre, cujo caráter é volátil (isto é, variável) e o mercúrio, cujo caráter é intermediário e misto.

 

Em sua maioria, as expressões empregadas pelos hermetistas foram utilizadas na química: as referências latinas, encontradas na relação acima, embora essencialmente alquímica, referem-se com maior particularidade a este uso.

 

 

 

Figuras distribuidoras (ditas figuras de geomancia)

 

- As figuras encontradas mais adiante são representadas por uma composição de pontos. Neste sentido, servem à arte divinatória que leva o nome de geomancia, sempre de prática corrente entre os árabes. Em realidade, tais figuras remontam a uma grande antigüidade, tendo mesmo constituído a própria base da ciência dos Augures, que os romanos tomaram de empréstimo aos etruscos.

 

São elas utilizadas como distribuidoras de outras figuras ou símbolos, empregadas diversamente em todas as formas de Magia, como no esoterismo em geral. São encontradas em inúmeras obras de arte - por exemplo, no famoso mosaico de São João de Latrão, onde São Pedro devolve a estola ao Papa e o estandarte a Carlos Magno; cada um desses personagens está acompanhado de uma figura dita de geomancia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- Por outro lado, convém considerarmos as figuras denominadas Koua e mostradas a seguir.

 

Tais figuras são geralmente empregadas para a repartição de idéias ou objetos sobre um determinado espaço. Sua disposição octogonal, em si, já constitui uma clavícula, desta forma apresentando grande importância iniciática, em todos os sentidos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figuras de repartição (denominadas Koua pelos chineses).

 

 

 

 

Os oitos trigramas, denominados Koua, foram inventados por Fo-hi, por volta do ano 3468 a.C. Os símbolos que vemos na reprodução acima são os oito Koua simples que, se combinando dois a dois, um acima do outro, formam as 64 figuras de que sempre se servem os chineses para a adivinhação. São compostos de traços completos e traços separados (em três). Seu significado é o seguinte, segundo reproduz o desenho:

 

-              Três traços completos: o céu (Kien).

 

-              Três traços separados: a terra (Koven).

 

-              Um traço separado, entre dois traços completos: o fogo (Li).

 

-              Um traço completo entre dois traços separados: a água (Kan).

 

-              Um traço separado (para o centro do círculo) e dois traços completos (para o exterior): o lago (jóvei).

 

-              Dois traços completos (para o centro do círculo) e um traço separado (para o exterior); o vento (Sotien).

 

-              Dois traços separados (para o centro do círculo) e um traço completo (para o exterior): o trovão (Tchen).

 

-              Um traço completo (para o centro do círculo) e dois traços separados (para o exterior): a montanha (Ken).

 

 

 

FORMULAS CERIMONIAIS

SEGUNDO AS TRADIÇÕES MÁGICAS

 

 

 

 

 

Instalação do templo mágico

 

 

O templo - ou local de cerimônias - será um lugar retirado, afastado de todo barulho, isolado de toda presença estranha, reservado ao uso das práticas mágicas, casto e fechado.

 

Esse templo deverá ser exorcizado.

 

Deverá ser consagrado.

 

Será disposto da seguinte maneira:

 

1° - No lado que dá para o Oriente, será colocado um pequeno altar, formado por uma mesa de pedra ou madeira e recoberta de linho branco;

 

2° - Sobre o altar estarão: Duas velas consagradas; Uma lâmina sagrada (ou espada); Um incensório;

 

3° - A pouca distância ficarão os perfumes, as águas consagradas, os óleos e outros acessórios.

Indicação dos paramentos ritualísticos

 

- Cabeça nua; pés nus; mãos nuas.

 

A fronte cingida por uma faixa de linho branco, elevado em forma de mitra, e tendo à frente uma lâmina de ouro (ou dourado), sobre a qual será gravado o tetragrama (ou nome divino); - poderá ainda, mais simplesmente, ser cingida por um círculo de ouro (ou dourado), levando o tetragrama.

 

O corpo estará vestido com uma túnica de linho branco, longa e fechado em todos os lados.

 

 

Recomendações para operar

 

Cada objeto deve ser consagrado.

 

Só se penetra em um templo, para nele cumprir um rito qualquer, depois de feitas abluções e envergados os paramentos ritualísticos.

 

0 período de preparação para cerimônias mágicas é de 7, 14, 21, 31 ou 40 dias, segundo a operação que se vai praticar.

 

 

 

Observações quanto aos círculos mágicos

 

Os círculos são considerados como um meio de proteção absoluta nas operações mágicas; portanto, nenhuma "potência oculta" poderá penetrar no traçado de um circulo mágico.

 

Os círculos devem ser traçados com giz ou carvão. Este giz e este carvão devem ter sido consagrados antecipadamente.

 

Em geral, os círculos terão quatro metros de diâmetro.

 

- Várias pessoas podem estar no círculo, mas apenas uma delas tem o direito de falar ou de cantar; as outras deverão observar um silêncio total.

 

Podem entrar no círculo: um oficiante e oito pessoas, cada uma das quais deverá ficar de frente para um ponto da rosa-dos-ventos, sendo que g postada a Leste, terá material de escrita à mão.

 

Primeira fórmula para o estabelecimento de círculos Iniciáticos

 

Nem sempre a forma do círculo é a mesma. Ela varia segundo a hora, o dia e o lugar onde é feita a invocação: porque, na construção do círculo, deve-se levar em consideração o lugar, a hora e o dia em que o mesmo é feito, os espíritos que serão invocados e a região zodiacal referente ao planeta presidido por tais espíritos, bem como o papel por eles desempenhado.

 

- É então necessário que se façam três círculos concêntricos, de nove a doze pés de diâmetro total, distante entre si mais ou menos um palmo de mão.

 

Deverá ser escrito inicialmente, no círculo do meio, o nome da hora em que é feita a operação.

 

Em segundo lugar, o nome do anjo da hora.

 

Em terceiro, o selo do anjo da hora.

 

Em quarto, o nome do anjo e de seus ministros (ou congêneres), que presidem ao dia em que é feita a obra.

 

Em quinto, o nome do tempo atual (isto é, a data em letras hebraicas, usadas como cifras).

 

Em sexto, o nome dos Espíritos que reinam e presidem o momento.

 

Em sétimo, o nome do signo zodiacal reinante no meio do céu.

 

Em oitavo, o nome mágico da estação em que é feita a cerimônia.

 

Em nono, para aperfeiçoamento do círculo central, é necessário que se inscreva o nome mágico do Sol e da Lua para esse determinado tempo (porque, assim como o tempo, os nomes mágicos dos astros também mudam).

 

Além disso, nos quatro ângulos do círculo maior, serão postos os nomes dos Anjos que presidem o oeste, neste dia.

 

No círculo interior, será colocado quatro vezes o nome hebraico de Deus, separando-os por cruzes.

 

Deve-se notar que, fora do círculo e em cada ponto cardeal, haverá um pentágono, isto é, uma estrela de cinco pontas.

 

Na área do círculo dividido por uma cruz, será escrito AIPHA, no lado do Oriente e OMEGA, no lado do Ocidente.

 

Segunda fórmula para o estabelecimento de círculos mágicos

 

- Traçam-se três círculos, corno na primeira fórmula.

 

No interior do menor dos três círculos, traçam-se dois quadrados, distantes entre si aproximadamente 33 centímetros (um pé).

 

Um destes dois quadrados será orientado de maneira a que cada ângulo se encontre na direção de um dos pontos cardeais da rosa-dos-ventos.

 

0 outro quadrado terá os ângulos salientes voltados para o meio dos lados do primeiro quadrado.

 

Na extremidade de cada ângulo do primeiro quadrado, traça-se uma cruz e, na extremidade de cada ângulo do segundo, traça-se um pequeno círculo.

 

Em cada um destes pequenos círculos haverá um incensório com os perfumes.

 

0 lado norte do círculo maior deverá ficar aberto, de maneira a deixar uma passagem para que nele se possa penetrar.

 

A 33 centímetros do círculo, será cravada a espada em terra.

 

Deve-se escrever, entre o círculo maior e o menor, as palavras ADONAY e AGLA, nos ângulos do quadrado orientado segundo a bússola.

 

 

 

- Os círculos mágicos acima são geralmente completados, traçando-se à distância aproximada de um metro, um triângulo eqüilátero voltado para o leste, com 1,50 de lado, no qual será escrito IEVE, e onde os espíritos aparecem.

 

 

 

Nota. É evidente que a idéia de traçar círculos no solo, para operações mágicas, provém da necessidade (reconhecida em Alta Magia) de ser observada a orientação do lugar, com auxílio de uma circunferência. A Magia comum manteve esta prática, mas atribuindo-lhe uma eficácia ritual que a mesma não possuía, explicitamente. Trata-se de um caso de deformação supersticiosa.

 

 

 

A disposição de círculos mágicos, reproduzidos adiante, apresenta um caráter menos alterado que aqueles, cuja descrição foi fornecida nas duas fórmulas precedentes.

 

Eles se baseiam na Alta Magia e constituem esquemas utilizáveis para as cerimônias.

 

 

 

Podem os mesmos ser encontrados em numerosos documentos, com algumas variantes das indicações escritas em hebreu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dispositivo do Círculo Mágico para grandes operações

 

 

 

 

 

- Esta figura é o esquema do dispositivo adotado na prática dos Ritos, para cerimônias solenes.

 

O quadrado abrangendo as circunferências inscritas representa o altar, sobre o qual são colocados os acessórios ritualísticos. As circunferências, nas quais existem letras hebraicas, representam a chave ou clavícula de que o operador se serve para seguir as prescrições concernentes ao Rito.

 

Os pequenos pentágonos estrelados, situados nos cantos do quadrado, mostram os lugares que podem ser ocupados pelos objetos ritualísticos (velas, líquidos condensadores, espada e livro dos Mantras).

 

O operador fica colocado no ponto marcado Leste, de maneira a ter às costas um incensório de fumigações - o mesmo acontecendo com seu colega da ponta Oeste. Seus auxiliares e os comparsas (para o caso em que tal for previsto) temos fumigadores colocados atrás dos mesmos.

 

Estas fumigações são em número de 8 e dispostas segundo a rosa-dos-ventos.

 

 

Dispositivo do Círculo Mágico Para Operações Comuns.

 

 

Esta figura é, mais particularmente, o esquema do dispositivo adotado para todo altar empregado para uma operação. Se, em uma cerimônia, são previstas fumigações suplementares, é então nos quatro pontos cardeais que as mesmas ficam colocadas.

 

0 esquema, contudo, é utilizável para operações comuns. Deve-se então compreender que o operador (como marca a indicação) se situa no centro e diante de um altar - ou mesmo sozinho e sem altar.

 

As circunferências representam a chave empregada para ser seguido o Rito.

 

Os assistentes - caso os haja - ficam prosternados a oeste, mas distanciados e longe do incensório indicado. Assim, quando se produz a aparição de um conglomerado fluídico atrás do operador e, em geral, um pouco acima dele, são percebidos no ponto marcado por um triângulo. (Esta figura geométrica tem a função apenas de signo indicativo.)

 

0 lugar dos objetos rituais, sobre o altar ou em torno do operador, é marcado sobre o maior dos três círculos concêntricos, através de pequenos sinais convencionais.

 

 

 

 

 

 

Particularidades do Círculo de Fumigações

 

 

 

0 desenho ampliado foi representado acima, porque é possível que o operador queira aumentar a potência mágica das fumigações.

 

Cada incensório contendo o pó incandescente é, então, colocado sobre uma bandeja circular, representada pela figura. A bandeja constitui, por si mesma, um pentáculo; as letras hebraicas são aqui apenas um modelo de exergo, mas a orientação da bandeja é cuidadosamente indicada, para que o pentáculo ofereça o máximo de eficácia.

 

Os pentágonos estrelados que separam as palavras hebraicas neste caso representam somente indicações que completam a orientação a ser observada, ii maneira de uma rosa-dos-ventos. De qualquer modo, por sua posição, eles assinalam os lugares onde as medalhas talismânicas (isto é, os pantáculos suplementares) podem ser ocasionalmente colocadas.

Acessórios diversos do operador (segundo a Magia exata)

 

Além dos objetos rituais teoricamente indispensáveis - espada, velas, fumigações e líquidos condensadores (água ou óleo) - são previstos acessórios cuja utilidade prática não deve ser negligenciada, a saber:

 

Uma bainha para a espada;

 

Candelabros para as velas;

 

Incensórios e incenso em pó, para as fumigações;

 

Recipientes para os líquidos.

 

 

A bainha da espada é confeccionada em couro negro, reforçada nas extremidades por placas de ouro ou de cobre dourado. Pode levar diversas incrustações de metal ou impressões feitas a ferro quente que, então, devem ser estabelecidas segundo os princípios da escrita talismânica.

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