13 Coisas que as Pessoas Mentalmente Fortes não Fazem -_2Amy Morin.pdf

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Depois  de  superar  uma  séria  crise  pessoal,  a  psicoterapeuta  Amy  Morin  escreveu  em  seu
 
blog  um  post  sobre  as  principais  características  das  pessoas  que  conseguiam  enfrentar  as
di<iculdades  sem  se  deixar  abater.
 
O   texto   se   baseava   no   conceito   de   força   mental   –   a   capacidade   de   ser   resiliente,   de
 
controlar   pensamentos   e   emoções   e   de   evitar   comportamentos   negativos,   como   sentir
pena  de  si  mesmo,  <icar  preso  ao  passado  ou  desistir  depois  do  primeiro  fracasso.
 
Neste  livro,  a  autora  aprofunda  sua  tese  e  apresenta  pesquisas,  histórias  reais  e  estratégias
 
práticas   para   que   qualquer   pessoa   possa   reprogramar   os   hábitos   nocivos   que
comprometem  sua  saúde,  sua  produtividade  e  seu  bem-­‐estar.
 
13  coisas  que  as  pessoas  mentalmente  fortes  não  fazemtraz  uma  descrição  detalhada  das
 
atitudes  autodestrutivas  que  acabamos  adotando  sem  querer  quando  nos  vemos  diante  de
algum  contratempo.
 
Com  as  dicas  que  encontrará  aqui,  você  vai  aprender  a  fugir  dessas  armadilhas  e  encontrar
maneiras  mais  saudáveis  de  lidar  com  os  desa<ios  da  vida.
As  pessoas  mentalmente  fortes…
•  Não  tentam  agradar  o  mundo
•  Não  abrem  mão  de  seu  poder
•  Não  se  incomodam  com  o  sucesso  dos  outros
•  Não  perdem  tempo  sentindo  pena  de  si  mesmas
•  Não  temem  as  mudanças
•  Não  sentem  que  o  mundo  lhes  deve  alguma  coisa
•  Não  cometem  o  mesmo  erro  várias  vezes
•  Não  <icam  presas  ao  passado
•  Não  têm  medo  de  correr  riscos
•  Não  desistem  depois  do  primeiro  fracasso
•  Não  se  concentram  naquilo  que  não  podem  controlar
•  Não  esperam  resultados  imediatos
•  Não  evitam  <icar  sozinhas
 
“Desenvolver  a  força  mental  não  tem  a  ver  com  ser  o  melhor  em  tudo.  Nem  com  ganhar
 
mais  dinheiro  e  ter  conquistas  maiores.  Signi<ica  estar  pronto  não  apenas  para  lidar  com
 
as  di<iculdades,  mas  para  viver  de  acordo  com  seus  valores,  não  importa  o  que  a  vida  lhe
apresente.”
Para todos aqueles que batalham
por serem melhores hoje
do que eram ontem.
I N T R O D U Ç Ã O
Quando eu tinha 23 anos, minha mãe morreu subitamente de aneurisma
cerebral. Ela sempre fora uma mulher saudável e batalhadora, que amara a
vida até seu último minuto na Terra. Na verdade, eu a vi na noite anterior.
Fomos assistir a um torneio de basquete. Ela riu e se divertiu, como
sempre. Mas 24 horas depois, partiu. A morte de minha mãe me afetou
profundamente. Não conseguia imaginar viver o resto da vida sem seus
conselhos, suas risadas e seu amor.
Na época, eu trabalhava como terapeuta em um centro comunitário de
saúde mental e tirei algumas semanas de licença para processar minha dor.
Sabia que não conseguiria ajudar outras pessoas se não fosse capaz de lidar
com meus próprios sentimentos de forma produtiva. Acostumar-me a uma
vida sem a presença de minha mãe não seria fácil. Precisei me esforçar
muito para dar a volta por cima. Eu havia estudado psicologia e sabia que
não é verdade que o tempo cura tudo – o modo como lidamos com os
problemas é que determina a velocidade com que nos curamos. Entendi
que o luto era um processo necessário que mais cedo ou mais tarde
aliviaria minha dor e, assim, me permiti ficar triste, com raiva e aceitar por
completo o que de fato eu tinha perdido quando minha mãe se foi. Não é
que eu apenas sentisse saudade dela. Também percebia com tristeza que
minha mãe nunca mais estaria presente nos acontecimentos importantes
da minha vida e que nunca experimentaria algumas coisas com as quais ela
tinha sonhado – como se aposentar e ter um neto. Com o apoio dos amigos
e da família e minha fé em Deus, pude encontrar um pouco de paz. E, à
medida que a vida seguiu em frente, consegui passar a pensar em minha
mãe com um sorriso, e não com pontadas de tristeza.
Tempos depois, na semana do terceiro aniversário da morte de minha
mãe, eu e meu marido, Lincoln, discutimos qual seria a melhor maneira de
honrar sua memória. Alguns amigos tinham nos convidado para assistir a
uma partida de basquete no sábado à noite. Por coincidência, seria no
mesmo local onde havíamos visto minha mãe pela última vez. Lincoln e eu
conversamos sobre como seria voltar lá três anos depois.
Decidimos que seria um modo maravilhoso de celebrar sua vida. Afinal
de contas, minhas lembranças daquela noite eram muito boas. Rimos e
tivemos a oportunidade de falar sobre todo tipo de coisas. Foi uma grande
noite. Minha mãe até havia previsto que minha irmã se casaria com o
namorado – algo que se confirmou poucos anos depois.
Então Lincoln e eu fomos ao jogo e nos divertimos na companhia de
nossos amigos. Sabíamos que teria sido o desejo de minha mãe. Foi ótimo
voltar lá e me sentir em paz. Mas no momento em que suspirava aliviada
pensando que finalmente havia conseguido lidar com a morte dela, toda a
minha vida virou de cabeça para baixo outra vez.
Quando voltamos para casa, Lincoln se queixou de dor nas costas. Ele
quebrara diversas vértebras em um acidente de carro poucos anos antes,
portanto, essas dores já haviam se tornado habituais. Só que, dessa vez, ele
desmaiou. Chamei os paramédicos, que chegaram em poucos minutos e o
levaram para o hospital. Liguei para a minha sogra e a família dele me
encontrou na sala de espera do pronto-socorro. Eu não fazia ideia do que
poderia haver de errado com ele.
Depois de alguns minutos, fomos chamados a uma sala privativa. Antes
que o médico dissesse uma única palavra, eu já sabia o que ele ia falar.
Lincoln havia falecido. Ele tivera um ataque do coração.
No mesmo fim de semana que honráramos o terceiro aniversário da
morte de minha mãe, eu ficara viúva. Aquilo não fazia sentido. Lincoln tinha
apenas 26 anos e nenhum histórico de problemas cardíacos. Como ele
poderia estar aqui num minuto e não mais no seguinte? Ainda estava me
ajustando à vida sem minha mãe; agora tinha que aprender a lidar com a
vida sem meu marido. Não podia imaginar como superaria aquilo.
Lidar com a morte de um cônjuge é uma experiência surreal. Havia
muitas escolhas a serem feitas num momento em que realmente não estava
em condições de decidir coisa alguma. Em poucas horas tive que começar a
tomar decisões a respeito de tudo, dos preparativos para o funeral ao
discurso que eu faria na missa. Não havia tempo para de fato assimilar a
realidade daquela situação. Era completamente sufocante.
No entanto, tive sorte de ter muitas pessoas ao meu lado me apoiando.
O luto é um processo individual, mas ter amigos e familiares amorosos por
perto com certeza ajuda. Havia horas em que parecia ficar um pouco mais
fácil; outras vezes, tudo piorava. Quando achava que estava ficando melhor,
me pegava descobrindo uma dor devastadora à espreita. Viver o luto é
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