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J. HERCULANO PIRES * VAMPIRISMO
J. HERCULANO PIRES
VAMPIRISMO
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J. HERCULANO PIRES * VAMPIRISMO
SUMÁRIO
(CAPA ) .................................................................................................................................1
I — TEORIAS PROTELADORAS.......................................................................................4
II — PARASITAS E VAMPIROS ........................................................................................7
III —
O HOMEM PELA METADE ...................................................................................11
IV — COMPORTAMENTO HUMANO ............................................................................15
V — OS VAMPIROS SAGRADOS ...................................................................................22
VI — APPORT E ENDOPPORT ........................................................................................28
VII — CASOS ATUAIS DE ENDOPPORT.......................................................................32
VIII — O AUTOVAMPIRISMO ........................................................................................37
IX — AVES DE RAPINA...................................................................................................40
X — VAMPIRISMO TELÚRICO ......................................................................................45
XI — DINÂMICA DA CONSCIÊNCIA ............................................................................49
XII — VAMPIRISMO CÓSMICO .....................................................................................53
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO LITERÁRIA .....................................................................58
(CONTRACAPA)................................................................................................................59
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J. HERCULANO PIRES * VAMPIRISMO
VAMPIRISMO E COMPORTAMENTO
I — TEORIAS PROTELADORAS
Todo o campo da Psicoterapêutica atual está inçado de obstáculos que
impedem o avanço dos pesquisadores nas tentativas necessárias de
esclarecimento positivo de seus problemas. Jovens que entraram esperançosos,
em cursos universitários, em busca de conhecimentos positivos com que
pudessem enfrentar e solucionar os problemas psíquicos angustiantes da
atualidade acabam na frustração e no desespero. Muitos deles acabam aderindo
às correntes de aventureiros e exploradores do campo minado. Fracassam em
seus próprios casos e aumentam as legiões dos desesperados, recorrendo a
expedientes escusos para se manterem num equilíbrio aparente. Descobrem
apavorados a inscrição dantesca nos portais do Inferno: "Deixai toda esperança,
ó vós que entrais". Os veteranos do profissionalismo frustrado acomodam-se em
algumas escolas teóricas e tentam subverter a escala de valores da Civilização da
Angústia,
normalizando
tragicamente
a
anormalidade.
Capitulam
estrategicamente na batalha inglória, à espera de futuras descobertas
salvadoras. Entregam o pescoço à Esfinge de Édipo.
Essa situação dolorosa das ciências do psiquismo, em meio ao. esplendor do
avanço geral das Ciências em outros campos, reafirma a falsa idéia gerada no
criticismo kantiano, de uma dualidade trágica e irremediável do homem
condenado: a da existência de um mundo inacessível às Ciências.
As teorias proteladoras seguem o caminho inevitável dos processos naturais
a que tudo e todos nós estamos sujeitos: crescem, desenvolvem-se, envelhecem e
morrem. Mas deixam, na vida dos organismos conceptuais, as gerações espúrias
das descendências de uma espantosa filogênese do sistemático. Dessa maneira, a
roda das frustrações continua a girar, como os moinhos de vento de Dom Quixote
nas desoladas planícies da Mancha. Os moinhos fantasmais, que nada moem,
continuam pelo menos desafiando a teimosia delirante dos quixotes. Enquanto
isso, as teorias que atravancam o caminho das Ciências, como observou Richet,
continuam a torturar as legiões de infelizes, submetidos a choques elétricos e
químicos nos hospitais e nas clínicas do sem-fim.
Nem mesmo as descobertas atuais de uma ciência universitária, a
Parapsicologia, em acentuado desenvolvimento nos maiores centros universitários
do mundo, conseguiram abalar o comodismo dos que se apóiam nas teorias
proteladoras. Protela-se a angústia, o desespero, a tortura de milhões de
criaturas, em defesa de métodos, princípios e esquemas já rompidos no próprio
campo da Física, por medo de palavras e preconceitos do mundo científico,
gerados em fases de transição já há muito superadas. A era dos vampiros
fantasiosos já passou há muito, mas a do Vampirismo, nascida nos fins do século
passado, com as descobertas científicas de Crookes, Richet, Schrenk-Notzing,
Kardec, Zöllner e tantos outros — todos homens de Ciência, professores-
catedráticos de grandes Universidades, apenas se esboça em nossos dias. Mas a
leviandade humana, mesmo a dos homens mais sérios e dedicados ao labor
científico, sustenta ainda as prevenções do passado, sem coragem de avançar no
campo minado das superstições, como se a função primária das Ciências não
fosse precisamente a de, romper com elas.
O Vampirismo atual não se nutre de lendas assustadoras, mas de realidades
positivas do campo do Psiquismo, que exigem esclarecimento. As Ciências do
Paranormal nasceram da pesquisa científica dos fenômenos psicofísicos. Onde
há fenômenos tangíveis, susceptíveis de repetições e portanto de pesquisas sob
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controle estatístico, a Ciência tem obrigação de penetrar com os seus
instrumentos de comprovação. Os homens de formação científica, mormente os
que se dedicam às profissões terapêuticas, não podem furtar-se a esse dever sem
cair na violação da ética profissional e da traição aos princípios humanistas.
Essa dupla prevaricação põe hoje o sinal de Caim na fronte de todos os que
vivem nas teorias atravancadoras. As multidões de suas vítimas, que se contam
por gerações inteiras, clamam contra essa perfídia no presente e fazem ecoar o
seu clamor desesperado nas distâncias do Futuro. Os psicoterapeutas atuais, na
sua quase unanimidade, passarão à História como torturadores e exploradores
das gerações sacrificadas.
Não fazemos uma acusação, registramos um fato.
A prova científica da existência da telepatia, da clarividência, da
precognição, da sobrevivência da mente após a morte corporal (Rhine,
Carington, Soal, Price, nas Universidades de Duke, Cambridge, Oxford, Londres,
Berlim, Kirov e outras) não deixam dúvidas quanto à realidade da ação de
entidades psicofísicas sobre as criaturas humanas. Rhine provou que a mente
não é física, mas de constituição extra-física. Carington reforçou essa prova e
formulou a teoria das entidades psicônicas, formadas de psícons (átomos
mentais). Soal designou com a sigla SHI a personalidade humana sobrevivente.
Vasiliev; na URSS entregou-se a experiências para demonstrar que o
pensamento e a mente são materiais, mas acabou confessando a sua derrota.
Louise Rhine aplicou-se a pesquisas de campo (fora dos métodos de laboratório)
e comprovou o que o marido provara em laboratório. John Herenwald pesquisou
e publicou seus trabalhos sobre as influências telepáticas nas relações
interpessoais. O caminho foi desbastado por esses e outros cientistas atuais,
que derrubaram as estacas atravancadoras, mas os negadores continuaram a
negar, à margem das exigências científicas.
Remy Chauvin, do Instituto de Altos Estudos, de Paris, chamou os
renitentes de "alérgicos ao futuro", mas os psicoterapeutas não se arredaram de
suas teorias e seus métodos de tortura.
No entanto,
o psychic-boom,
a explosão psíquica no mundo prosseguiu no
seu desenvolvimento. E graças ao alheiamento dos psicoterapeutas de formação
universitária, que se alimentaram em seus cursos com o leite das Ciências,
surgiram por toda
'
parte os charlatães exploradores da credulidade pública e do
desespero do século, com suas clínicas pseudoparapsicológicas, devastando a
economia dos ingênuos.
Esse panorama desolador exige de todos nós, que não participamos desse
comércio escuso e aviltante, o esclarecimento do problema, com base nos
estudos e nas pesquisas desinteressadas de anos a fio, na comprovação
diuturna da verdade através dos fatos.
Os fenômenos paranormais revelam a natureza extra-física do homem, o
que vale dizer a sua essência espiritual. Os pesquisadores da Universidade de
Kirov deslumbraram-se com a visão do que chamaram de corpo-bioplásmico do
homem, luminoso e cintilante. Constituído por um plasma físico, sua matéria é
rutilante. Verificaram, na observação pelas câmaras kirlian de fotografias
paranormais, que o corpo do moribundo só se cadaverizava quando todos os
elementos do corpo-bioplásmico se retiravam. Nas pessoas vivas constataram
que esse corpo de plasma dirige todas as funções do corpo carnal e age nas
manifestações paranormais através de projeções de pseudópodes que podem
movimentar objetos à distância. Verificaram ainda a possibilidade de prevenção
de doenças no corpo carnal. Tudo isso. demonstra que o chamado corpo-
bioplásmico do homem não é mais do que o corpo espiritual da tradição cristã,
que o Apóstolo Paulo chamou, na I Epístola aos Coríntios, de corpo da
ressurreição. Essas descrições coincidem com o que Kardec chamou de
perispírito, envoltório do espírito que liga o corpo carnal ao espírito ou alma. A
teoria kardeciana do homem tríplice: Espírito, Perispírito e Corpo Carnal, foi
confirmada pelos cientistas materialistas de Kirov, que não a conheciam e não
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