Uma Ultima Noite - Desconhecido.pdf

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branca 1
T í t u l o :
Uma Última Noite
A u t o r i a :
Nora Roberts
E d i t o r a :
Maria João Costa
Esta edição © 2008 Edições Chá das Cinco Lda.
Título original
Tonight and Always
© 1983 Nora Roberts.
Publicado originalmente nos EUA por Jove Books, 1996
T r a d u ç ã o :
Isabel C. Penteado
R e v i s ã o :
Idalina Morgado
C o m p o s i ç ã o :
Chá das Cinco, em caracteres Minion, corpo 12
D e s i g n d a c a p a e i n t e r i o r e s :
Chá das Cinco
1 ª e d i ç ã o :
Agosto, 2008
Chá das Cinco é uma marca registada das Edições Saída de Emergência
Av. da República, 861, Bloco D, 1.º Dtº, 2775-274 Parede, Portugal
T e l e F a x :
214 583 770
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1
E
stava lusco‑fusco, aquele intervalo estranho e quase místico em que a
luz e a escuridão se encontram perfeitamente equilibradas. Em poucos
instantes o azul suave seria transformado pelas cores ardentes do pôr‑do‑sol.
As sombras alongavam‑se; os pássaros calavam‑se.
Kasey estava ao fundo da escadaria que conduzia à mansão Taylor.
Ergueu os olhos em direcção aos massivos pilares brancos e velhos tijolos
rosa com enormes áreas de vidro laminado. Três andares. Aqui e acolá lu‑
zes brilhavam tenuemente através de cortinas corridas. O lugar tinha uma
dignidade endinheirada. Dinheiro antigo, dignidade inerente.
Intimidadora,
pensou ela, admirando de novo a casa de cima a
baixo. Mas tinha realmente um certo estilo. À ténue luminosidade do
lusco‑fusco, a casa tinha um aspecto sereno.
Levantou um grande batente de ferro e fê‑lo bater na espessa porta
de carvalho. O barulho ecoou através do crepúsculo. Kasey sorriu com
o som e depois virou‑se para ver as cores desvanecerem‑se lentamen‑
te no céu. Já era mais noite que dia. Atrás dela a porta abriu‑se. Kasey
voltou‑se e viu uma mulher baixa e negra vestida de uniforme preto e
avental branco.
Como nos filmes,
pensou, e sorriu outra vez. Afinal até poderia ser
uma aventura.
— Olá.
— Boa‑noite, senhora. — A criada falou educadamente e manteve‑se
à entrada da porta como um guarda de palácio.
— Boa‑noite — disse Kasey, divertida. — Acho que o Sr. Taylor está
à minha espera.
— Menina Wyatt? — Desconfiada, a criada olhou‑a dos pés à cabeça.
Não se mexeu para a deixar passar. — Acho que o Sr. Taylor só a esperava
amanhã.
— Sim, mas cheguei esta noite. — Ainda sorrindo, passou pela criada
a passos largos e entrou no hall principal. — Provavelmente era melhor
avisá‑lo de que cheguei — sugeriu. E virou‑se para admirar um lustre de
três camadas que derramava luz sobre a carpete.
Olhando desconfiadamente para Kasey, a criada fechou a porta. —
Espere aqui, por favor. — Indicou‑lhe uma cadeira Luís XVI. — Vou infor‑
mar o Sr. Taylor da sua chegada.
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