Alma africana no Brasil.pdf

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Ronilda Iyakemi Ribeiro
Alma Africana no Brasil
Os iorubás
EDITORA ODUDUWA
1996
Copyright @ 1996 by Ronilda Iyakemi Ribeiro
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autorização por parte da Editora.
Revisor
Ralf Correia-Rickli
Revisor do Iorubá
Síkíru Sàlámi
Capa
Ilustrações
.....................
Diagramação e Composição
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Alma Africana no Brasil. Os iorubás / Ronilda Iyakemi Ribeiro - São Paulo:
Editora Oduduwa, 1996
ISBN: .............
1. Culturas Africanas
2. Orixás
3. Iorubás
Índice para catálogo sistemático:
Direitos reservados à
Editora Oduduwa
Rua São Bartolomeu, 83
CEP 05014 - 030 Sumaré. São Paulo. SP
Tel: (011) 62.9256 - Telefax (011) 65.0962
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Sou grata a Olodumare e aos Senhores do Karma pelo privilégio de servir de porta-voz
da Tradição Iorubá, que tanto amo. Sou grata também aos meus companheiros no
ideal de construir uma sociedade justa, onde imperem o Amor e a Paz. O compromisso
com esses ideais maiores e com a tarefa de resgate da importância da sabedoria e
dignidade do homem africano compartilho mais estreitamente com as seguintes
pessoas: Sikiru Salami, fundador da
Federação Internacional de Tradições Africanas e
Culto aos Orixás- FITACO
e do
Centro Cultural Oduduwa,
docente do Curso de
Língua
e Cultura Yoruba
da USP; Rubens Eduardo Ferreira Frias, poeta e pensador,
docente/pesquisador da UNESP de São José do Rio Preto; Ralf Correia-Rickli, escritor;
Kabengele Munanga, docente/pesquisador do
Centro de Estudos Africanos
da USP;
Babalorixá Falagbe Esutunmibi, presidente da
FITACO;
William E. Nelson, Jr., docente
e pesquisador na
Ohio State University
e expressivo membro da
African Heritage
Studies Association;
Ruth S. Hamilton, docente e pesquisadora da
Michigan University,
coordenadora do
African Diaspora Research Project;
Hélio Santos, coordenador do
Grupo de Trabalho Interministerial para Valorização da População Negra
(Brasília DF).
Sou grata a Akin Agbedejobi, pela ajuda no trabalho de campo em Abeokuta e P. Ade
Dopamu, da Universidade de Ilorin, pelo diálogo fecundo. Chief Wulemotu Alake,
Iya-
nla,
mulher sábia de Abeokuta. Wilson Gomes Pinto, do IAMSPE e Iya-Obaluwaiye, de
Abeokuta. Orientandos e orientados, discípulos/mestres desta caminhada. Amigos e
companheiros da
African Heritage Studies Association
(USA); do
Núcleo de Pesquisas
e Estudos Interdisciplinares do Negro Brasileiro
da USP - NEINB/USP (São Paulo); da
Associação Brasileira de Capoeira Angola
(Bahia); da
Associação de Artistas e
Animadores Culturais da Cachoeira
(Bahia); do
Núcleo de Consciência Negra
(São
Paulo), da
Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária
da USP, particularmente
Jacques Marcovitch,
Fundação Cultural Palmares,
particularmente Dulce Maria
Pereira.
Sou profundamente grata a
Osvaldo Ribeiro e Julieta Strefezza Ribeiro, meus pais: elos de ouro com os já idos e
Eduardo, Marília, Rodrigo, Oluwakemi, Adeniyi, Dimitri: elos de ouro com os que estão
por vir.
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Oriki Oluwakemi Adeola
ati Adeniyi Olawale,
omo mi dada
Isoko omo Alade
Omo elesu oja
Omo Ayigidi
Omo gbangba ni Ketu
Omo Oba!
Oko ni omo Ilado!
Omo aseun boro o
Omo a f’eja dana yan eja
Olosi eniyan,
lo ma so pe ko si Igi ni Ilado
kini a ma fi yan eja
Omo afeja gboro n’ibu omi
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Índice
Apresentação .............................................................................................. 07
Prefácio ....................................................................................................... 08
Introdução .................................................................................................. 10
Parte I
Etnias africanas
Concepção negro-africana de universo, pessoa e tempo
Capítulo 1 - Etnias africanas ..................................................................... 15
onde se apresentam dados sobre a etimologia da palavra África e sobre grupos
étnicos africanos
Capítulo 2 - Universo e Pessoa: concepção negro-africana ....................... 18
onde se discorre a respeito da concepção negro-africana de universo, sobre
pensamento causal e sincronístico e sobre a noção de pessoa
Capítulo 3 - Tempo: concepção negro-africana ........................................ 23
onde se apresentam considerações a respeito de horizontes temporais: cadeia
geracional e importância do passado; o clássico estudo de Mbiti sobre o tempo e
algumas críticas a ele dirigidas por outros autores; noção de tempo mítico e
social
Capítulo 4 - Impacto da modernização
Encontro do Tradicional com o Moderno .......................... 32
onde se apresentam dados a respeito da convivência de valores tradicionais com
modernos em solo africano
Parte II
-
Os iorubás na África
Capítulo 5 - Contexto geográfico, origem, organização social e política .. 36
Onde se apresentam, além da localização geográfica, dados históricos sobre a
origem dos iorubás, mitos cosmogônicos, dados sobre sua organização social e
política
Capítulo 6 - A palavra: ação e comunicação ............................................. 44
onde se apresentam dados sobre o idioma, a importância e poder da palavra
nesta sociedade de tradição oral e sobre os nomes das pessoas, objetos,
cidades e seres
Capítulo 7 - Noção de pessoa:
concepção iorubá de natureza e destino humanos ............... 50
onde se apresentam dados a respeito da concepção de natureza e de destino
humanos e do papel do oráculo na definição de condutas
Capítulo 8 - Dimensão espiritual e práticas religiosas .............................. 56
onde se apresentam dados sobre a dimensão do supra-sensível, sobre o
nascimento e a morte e sobre práticas religiosas na Nigéria
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